O director-geral da Águas de Coimbra (AC) declinou, hoje, prestar esclarecimentos ao nosso Jornal acerca do carácter insólito da publicação de um anúncio antes de o recrutamento de um(a) funcionário(a) ter sido assumido pela empresa municipal. Perante o silêncio de Carlos Rodrigues, e com o presidente da AC, Jorge Temido, ausente da rua da Alegria, o “Campeão” endereçou o pedido de esclarecimentos ao gestor João Paulo Barbosa de Melo.
O economista, que ingressou recentemente na Administração da Águas de Coimbra para suceder a Nuno Curica, indicou não estar mandatado para prestar declarações em representação da empresa. O anúncio com que a AC publicitou a abertura de um concurso, na semana passada, foi divulgado, através da Imprensa, na véspera de a medida ter sido assumida pelo director-geral.
O nosso Jornal solicitou os esclarecimentos que a AC tiver por convenientes e instou a Administração a apresentar justificação para o carácter “sui generis” do item indicado como factor eliminatório. A iniciativa do “Campeão” também contempla um pedido no sentido de obter informação acerca da homologação da decisão tomada pelo júri do concurso. O nosso Jornal julga saber que a vencedora apurada pelo júri é nora de um autarca do PSD (presidente de uma Junta de freguesia da margem direita do rio Mondego).
Estão ao serviço da Qualidade na AC três funcionários e, em regime de avença, duas prestadoras de de serviços, sendo que uma delas aufere mensalmente cerca de 3.000 euros (em regime de avença). A candidata supostamente sugerida pelo júri como vencedora do concurso é uma das prestadoras de serviços.
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